“Carnal” significa “da carne”. Indica um estado de ser governado pela carne e não pelo
Espírito. Um homem “carnal” pode até
ser um Cristão que tem o Espírito de Deus, mas não vive de acordo com o
Espírito. Um Cristão carnal será atrofiado em seu crescimento espiritual. Esse
foi o problema de muitos dos coríntios.
Há
três momentos em que o apóstolo Paulo
fala de um menino em situação indesejável. Muitos dos crentes judeus ainda
estavam nesse estado porque não haviam abandonado as formas e os rituais da
religião terrenal – o judaísmo (Hb 5:11-14). Da mesma forma, um crente que se
apega a uma questão exterior, formal e religiosa na Cristandade, também será
prejudicado em seu crescimento. Então, em Efésios 4, Paulo fala de Cristãos que
permaneciam como “meninos [bebês – JND]” por não se valerem dos dons dados por Cristo à Igreja, a Cabeça
no céu (Ef 4:14 – JND). O objetivo desses dons é ajudar os santos a entender a
verdade e a andar de acordo com ela. Havia também os coríntios que eram “bebês” por outro motivo – carnalidade segundo
os homens (1 Co 3:1-3). É claro que em nenhum dos casos isso é louvável. O
único momento em que a infância espiritual é aceitável é quando uma pessoa é
jovem na fé, tendo sido salva recentemente (1 Jo 2:18-27).
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