O
“velho homem” é um termo que é
frequentemente usado pela maioria dos Cristãos como sinônimo de “a carne” (nossa natureza caída pecaminosa),
mas isso é incorreto. J. N. Darby comentou: “O velho homem está sendo
habitualmente usado de forma incorreta para a carne”.
Quando
examinamos mais atentamente a Escritura, fica bem claro que o “velho homem” e “a carne” não são a mesma coisa e, portanto, não podem ser usados
de forma intercambiável. Se o “velho
homem” fosse a carne, então esta passagem (Ef 4:22-23) estaria nos dizendo
que nos despojamos da carne, o que claramente não é verdade. Nunca é dito que o
“velho homem” está em nós,
mas a carne certamente está. F. G. Patterson disse: “Também não acho que a
Escritura nos permita dizer que temos o velho homem em nós – enquanto
ensina mais amplamente que temos a carne em nós”.
Tampouco
é correto falar do “velho homem”
como tendo apetites, desejos e emoções, assim como “a carne” tem. Muitas vezes, os Cristãos dizem coisas como: “O
velho homem em nós deseja as coisas pecaminosas”; ou: “nosso velho homem quer
fazer essa ou aquela coisa má…” Tais declarações estão confundindo o velho
homem com a carne. H. C. B. G. disse: “Eu sei o que um Cristão quer dizer
quando perde a paciência e diz que é ‘o velho homem’, mas a expressão está
errada. Se ele dissesse que é ‘a carne’, estaria mais correto”.
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