O
“homem miserável”, em Romanos
7:14-25, é uma alma nascida de novo que ainda não está descansando em fé na
obra consumada de Cristo. Ela, portanto, não está na plena posição Cristã
diante de Deus, nem tem o Espírito nela habitando (Rm 8:9).
Nesta
passagem, o apóstolo descreve uma alma sincera nesse estado, que está tentando
manter a carne sob controle e tentando viver uma vida santa, mas falhando
miseravelmente (vs. 18-21). Ela tem duas naturezas, que são retratadas no “eu”
que se deleita em fazer o bem (v. 22) e no “eu” que faz o mal (v. 23); mas ela
não tem o poder de “realizar
o bem”. Quando uma alma
carrega um forte desejo de ser santa, mas se sente impotente, ela se enche de
desânimo e se sente miserável. Ela odeia o mal que faz, sendo incapaz de conter
a carne. Ela não tem libertação porque está procurando dentro de si o poder
para isso.
Enquanto
estiver nesse estado miserável, a pessoa muitas vezes cometerá o erro mais
destrutivo, que é recorrer à lei para se libertar. Assumindo que a lei é a
resposta, a pessoa a colocará diante de sua alma como um padrão para sua vida.
Se não for a Lei de Moisés, será algum padrão de santidade imposto a si
próprio. Mas de qualquer maneira, não é esse o caminho da libertação. Como
resultado, ela só se torna mais infeliz. Deus proverá a libertação na Pessoa de
Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, mas ela deve primeiramente aprender a lição
de que o poder da libertação não se encontra em si mesma.
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