quinta-feira, 23 de julho de 2020

O HOMEM NATURAL

O “homem natural” é um termo usado para descrever o homem em sua condição perdida, sem o novo nascimento. Sem a nova vida e sem o Espírito lhe habitando, ele não tem a faculdade interior para processar e entender os conceitos e verdade espirituais. Portanto, ele é completamente desprovido da capacidade de entender a revelação divina. Nem ele, por sua própria busca, pode encontrar Deus (Jó 11:7). Nesta condição, o “homem natural”:
  • Não pode “ver” (Jo 3:3).
  • Não pode “entrar” (Jo 3:5).
  • Não pode “receber” (Jo 3:27, 32).
  • Não pode “vir” (Jo 6:44, 65).
  • Não pode “saber” (Jo 8:14).
  • Não pode “ouvir” (Jo 8:43, 47).
  • Não pode “agradar a Deus” (Rm 8:8).
No versículo 9 deste capítulo, Paulo cita Isaías para mostrar que os homens têm três maneiras principais de aprender: a observação pelo “olho”; a tradição pelo “ouvido” (ouvindo as coisas que foram transmitidas pelas gerações anteriores); e a intuição pelo “coração” (pelos instintos do coração). Mas esses três métodos por si só não são suficientes para apreender assuntos divinos e encontrar a verdadeira sabedoria de Deus. Nota: a passagem que ele cita está no negativo. Diz: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem...”. Portanto, a verdade de Deus não é descoberta pelos sentidos naturais do homem, independentemente de quão aguçados possam ser esses sentidos em um indivíduo. Isso requer uma ação do Espírito de Deus.

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