O
“homem natural” é um termo usado
para descrever o homem em sua condição perdida, sem o novo nascimento. Sem a
nova vida e sem o Espírito lhe habitando, ele não tem a faculdade interior para
processar e entender os conceitos e verdade espirituais. Portanto, ele é
completamente desprovido da capacidade de entender a revelação divina. Nem ele,
por sua própria busca, pode encontrar Deus (Jó 11:7). Nesta condição, o “homem
natural”:
- Não pode “ver” (Jo 3:3).
- Não pode “entrar” (Jo 3:5).
- Não pode “receber” (Jo 3:27, 32).
- Não pode “vir” (Jo 6:44, 65).
- Não pode “saber” (Jo 8:14).
- Não pode “ouvir” (Jo 8:43, 47).
- Não pode “agradar a Deus” (Rm 8:8).
No
versículo 9 deste capítulo, Paulo cita Isaías para mostrar que os homens têm três
maneiras principais de aprender: a observação
pelo “olho”; a tradição pelo “ouvido”
(ouvindo as coisas que foram transmitidas pelas gerações anteriores); e a intuição pelo “coração” (pelos instintos do coração). Mas esses três métodos por
si só não são suficientes para apreender assuntos divinos e encontrar a
verdadeira sabedoria de Deus. Nota: a passagem que ele cita está no negativo.
Diz: “As coisas
que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao
coração do homem...”. Portanto,
a verdade de Deus não é descoberta pelos sentidos naturais do homem,
independentemente de quão aguçados possam ser esses sentidos em um indivíduo.
Isso requer uma ação do Espírito de Deus.
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